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REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA. 28/04/19 - Jo 20,19-31


II DOMINGO DA PÁSCOA – DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA “COMO O PAI ME ENVIOU TAMBÉM EU VOS ENVIO.” Neste segundo Domingo da Páscoa, escolhido pela a Igreja, como o Domingo da Divina Misericórdia, somos chamados a renovar, mediante ao Cristo Ressuscitado, o nosso compromisso de continuadores da sua missão aqui na terra, tornando-nos misericordiosos uns para com os outros, como Ele é misericordioso para conosco. A misericórdia foi a centralidade da vida de Jesus, suas palavras, ações, expressavam misericórdia. Misericórdia e perdão, são duas palavras diferentes, mas na vida, elas estão interligadas, pois não existe perdão sem misericórdia e nem misericórdia sem perdão. “A liturgia de hoje, nos apresenta a comunidade de Homens Novos, que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus, que é a Igreja! A missão da Igreja, consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição de Jesus”. “A paz esteja convosco.” Depois de dizer estas palavras, Jesus sopra o Espírito Santo sobre os discípulos. Cheios do Espírito Santo, essa pequena comunidade se liberta do medo que os aprisionava. A paz do Cristo Ressuscitado, não isentaria os apóstolos da cruz, mas lhes daria força e coragem para enfrentarem os desafios da missão. Ao soprar o Espírito Santo sobre os discípulos, Jesus faz recordar o sopro do Criador ao dar vida a criatura humana, gesto que Jesus Ressuscitado repete, como início de uma nova criação! “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhe será perdoados; a quem não perdoardes, eles lhe serão retidos. ”Jesus concede o poder de perdoar pecados, a um grupo específico de pessoas, que eram os apóstolos, e que hoje são os sacerdotes... É Deus quem tem o poder de perdoar pecados, Jesus recebe este poder do Pai, e o concede à sua Igreja, através dos apóstolos, trata-se do sacramento da reconciliação. É importante não confundirmos pecados retidos com condenação, pecados retidos não significa uma condenação, e sim, um renovado apelo à conversão. Pecado retido, é aquele pecado que a pessoa tem consciência de tê-lo, mas não faz nada para se libertar dele. Não é a Igreja que nega o perdão, é a pessoa que não dá passos para sua libertação. No sopro do Espírito Santo sobre os apóstolos, é expressa a criação renovada, é o Espírito Santo que recria a comunidade dos apóstolos e descerra suas portas para a missão! Os apóstolos, só conseguiram tomar atitudes corajosas para anunciar o evangelho, depois de receberam o Espírito Santo! O Texto fala-nos também, da incredulidade de Tomé. Muitos, de nós, vemos Tomé negativamente, como um homem sem fé, o próprio Jesus o exortou dizendo: “Não sejas incrédulo, mas fiel!” Além do mais, ele não aderiu a fé quando os discípulos atestaram terem visto Jesus, Tomé não acreditou no testemunho de seus irmãos, pretendendo uma constatação pessoal. Esta postura de Tomé simboliza todos os que precisam ver para crer. A figura de Tomé, à princípio, ficou manchada pelo o seu vacilo na fé, mas após o seu encontro com o Cristo Ressuscitado, ele se redime dando um grande testemunho de fé! Diante o Cristo Ressuscitado, Tomé faz uma belíssima profissão de fé: “MEU SENHOR E MEU DEUS!” Profissão de fé, que muitos de nós, fazemos, nas celebrações Eucarísticas: "Meu Senhor e meu Deus!" Um simples vacilo na fé, não pode manchar uma pessoa, pois todos nós estamos sujeito a passar por estes momentos de fraqueza , o importante é fazer como Tomé, não permanecermos na incredulidade. “Bem-aventurados os que creram sem terem visto.” Mesmo antes da nossa existência, já estávamos incluídos nesta Bem aventurança, ou seja, somos felizes, porque cremos na ressurreição de Jesus, mesmo sem ter visto. Com a ressurreição de Jesus, a vida divina entrou na vida humana, e assim, como as sementes são espalhadas pelo o vento, o anúncio da ressurreição de Jesus, espalhou por todos os rincões da terra como fagulhas de fogo a incendiar o coração da humanidade.


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